A razão que nos separa (parte I)
Na boa tradição luterana alemã o papa Ratzinger tem a virtude de dizer as coisas claramente, tal qual as pensa, sem subterfúgios retóricos. Pego numa frase, que me parece um prenúncio do que vai ser a relação so Vaticano com a Ciência enquanto Ratzinger for papa, retirada do controverso discurso na Universidade de Regensburg, e citada pelo Rui Tavares na sua mais recente crónica do Público (disponível no Pobre e Mal Agredecido, tal como a tradução do dito dicurso para inglês):
“temos de superar a auto-imposta limitação da razão ao que é empiricamente verificável”
Dito com esta clareza cristalina é fácil identificar o que nos separa. O que nos diz a Epistemologia moderna, em especial a desde de Popper, é que se não é empiricamente verificável então não é razão.
Quem quizer acreditar em algo para o que não tem uma evidência tangível, é obviamente livre de o fazer, mas esclareça-se que essa crença não se chama razão, chama-se fé.
“temos de superar a auto-imposta limitação da razão ao que é empiricamente verificável”
Dito com esta clareza cristalina é fácil identificar o que nos separa. O que nos diz a Epistemologia moderna, em especial a desde de Popper, é que se não é empiricamente verificável então não é razão.
Quem quizer acreditar em algo para o que não tem uma evidência tangível, é obviamente livre de o fazer, mas esclareça-se que essa crença não se chama razão, chama-se fé.
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