quinta-feira, fevereiro 01, 2007

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Com dedicatória a Sarkozy

Vai já para duas semanas que Sarkozy anunciou ao país que mudou, é um homem novo. Sarkozy já não é aquele político autoritário obcecado com a segurança e com os estrangeiros, afinal agora preocupa-se com a justiça social. Já não é um político economicamente ultra-liberal, afinal sofre com o drama dos trabalhadores (sic). Já não é um atlantista, até critica Bush. Já não é aquele político irascível que não suporta a crítica, adoptou um tom moderado, concilidador e dialogante. Sarkozy disse não menos de nove vezes as palavras "J'ai changé" (Eu mudei), no seu discurso de posse como candidato à presidência pela UMP. É um homem novo que nasce, que mudou devido às duras provas por que tem passado na sua vida política.
A mim, comovido (schuif, schuif) e sensibilizado pela nova dimensão humana do pequeno Nicolas, só me ocorre dedicar-lhe um poema, a letra de uma canção de Ney Matogrosso: Calúnias - Telma eu não sou Gay (que é uma tradução livre de Tell me once again)

Diz que vai dar, meu bem / Seu coração pra mim / Eu deixei aquela vida de lado / E não sou mais um transviado
Refrão: Telma, eu não sou gay / O que falam de mim são calúnias / Meu bem, eu parei . . .
Não me maltrate assim / Não posso mais sofrer / Vamos ser um casal moderno / Você de bobs e eu de terno
(refrão)
Eu sou introvertido / Até no futebol / Isso tudo não faz sentido / E não é meu esse baby-dool
(ref.)
( Telma, ô Telminha, não faz assim comigo, Não me puna por essas manchas do passado, Já passou, Esses rapazes são apenas meus amigos...)


P.S. - Publicado originalmente no Peão

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