Hoje o Congo faz História
Decorrem hoje as primeiras eleições livres no país, em quarenta anos. Eleições não só para a presidência, mas também legislativas. No entanto, não é a primeira votação livre, há menos de um ano houve um referendo à constituição, aprovada aliás por uma larguíssima maioria, e a coisa correu bem. As notícias que correm por aí de confrontos e escaramuças são seguramente empoladas, essa mania de olhar para os detalhes (ouso mesmo dizer fait-divers) em vez de ver o todo. Até prova em contrário continuo a achar que África está bem e recomenda-se!
Muito do futuro da África central, e de toda a África, se joga hoje nestas eleições. Kabila filho parece o vencedor inevitável, o que até nem seria mau. Para mim pode ser qualquer um menos esse tal Sr. Bemba - que nem Bemba é (nota: este comentário é assumidamente e desavergonhadamente tribalista). O vencedor é porventura o menos importante, o essencial é que a eleição decorra pacificamente, que votem todos os eleitores que quiserem votar, e que todas as forças políticas aceitem do resultado das eleições, e que assumam depois os seus lugares nas instituições do país, seja no poder, seja sobretudo na oposição. O futuro não começa hoje, começou há quatro ou cinco anos com o cessar-fogo e a criação do governo de transição, mas hoje é a grande decisão entre um restrocesso, e talvez de novo a guerra, e a estabilidade política, que provavelmente trará uma maior prosperidade económica.
Quando estive no Congo o ambiente político fez-me lembrar muito do que ouvi contar e vi em documentários sobre o PREC português. Esperemos que por lá a coisa corra tão bem ou melhor. Para já parece que a situação é calma, com grande afluência às urnas.
Muito do futuro da África central, e de toda a África, se joga hoje nestas eleições. Kabila filho parece o vencedor inevitável, o que até nem seria mau. Para mim pode ser qualquer um menos esse tal Sr. Bemba - que nem Bemba é (nota: este comentário é assumidamente e desavergonhadamente tribalista). O vencedor é porventura o menos importante, o essencial é que a eleição decorra pacificamente, que votem todos os eleitores que quiserem votar, e que todas as forças políticas aceitem do resultado das eleições, e que assumam depois os seus lugares nas instituições do país, seja no poder, seja sobretudo na oposição. O futuro não começa hoje, começou há quatro ou cinco anos com o cessar-fogo e a criação do governo de transição, mas hoje é a grande decisão entre um restrocesso, e talvez de novo a guerra, e a estabilidade política, que provavelmente trará uma maior prosperidade económica.
Quando estive no Congo o ambiente político fez-me lembrar muito do que ouvi contar e vi em documentários sobre o PREC português. Esperemos que por lá a coisa corra tão bem ou melhor. Para já parece que a situação é calma, com grande afluência às urnas.
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