Notas Finais
Os Bairros Pobres
Também tive ocasião de visitar os bairros pobres de Lubumbashi, várias vezes. A Ruachi, a Kenya, e outro que nunca consegui pronunciar devidamente o nome, muito menos escrever e que se me esqueceu, mas esse, se me perguntarem, parecia mesmo era algumas zonas ali da Brandoa. Deu até para passar a tarde com o P. e o irmão e a irmã, numa casa, pelo que eu vi das maiores da Ruachi. Dizer que fomos bem recebidos é dizer pouco, e a cerveja fluiu com abundância enquanto a Nigéria jogava com a Tunísia. Desses bairros fica-me a imagem de casas minúsculas, todas cor de tijolo, perto umas das outras, mas não paredes meias, labirintos de ruas estreitas e chão cor barro (quase a mesma cor que as casas) com algumas poças de água, e árvores e arbustos um pouco por todo o lado. E as crianças, muitas crianças, mesmo muitas crianças (e aqui, sim, o paludismo é um problema, e a fecundidade também).
A CAN 2006
Também calhou que estive lá durante a CAN 2006 que até não correu mal à RDC. E peço desculpa ao Angolanos, mas naquele dia eu estava pelo Congo (noutra qualquer circunstância não, mas ...). E até passou os Simba aos oitavos, enquanto que os Palancas Negras foram eliminados. Claro que em dia de jogo da RDC tudo parava horas antes do jogo, as saídas nocturnas eram programadas em função do horário (e resultado), enfim, como em qualquer país civilizado. O melhor mesmo foi ver como se festejam os golos, como o golo contra o Egipto que antes do intervalo trazia alguma esperança de volta. Não é cá com gritarias e saltos e punhos erguidos como se fossem sei-lá-o-quê que se festeja (também há alguns gritos e saltos, é verdade), é a dançar. E dançar não é metafórico, em casa, em frente à televisão, se a equipa marca um golo, larga-se a Simba e, literalmente dança-se.
Os maiores elogios que se pode ouvir de um Africano:
(menção honrosa, em casa) - Tu te débrouilles, maintenant tu fais parti de la famille!
(prémio especial, ouvindo música) - Tu bouges vraiment comme les gens d'ici.
(vencedor absoluto) - Tu pourrais t'adapter facilement ici, ton coeur bat en syntonie avec celui de l'Afrique. (sic)
Também tive ocasião de visitar os bairros pobres de Lubumbashi, várias vezes. A Ruachi, a Kenya, e outro que nunca consegui pronunciar devidamente o nome, muito menos escrever e que se me esqueceu, mas esse, se me perguntarem, parecia mesmo era algumas zonas ali da Brandoa. Deu até para passar a tarde com o P. e o irmão e a irmã, numa casa, pelo que eu vi das maiores da Ruachi. Dizer que fomos bem recebidos é dizer pouco, e a cerveja fluiu com abundância enquanto a Nigéria jogava com a Tunísia. Desses bairros fica-me a imagem de casas minúsculas, todas cor de tijolo, perto umas das outras, mas não paredes meias, labirintos de ruas estreitas e chão cor barro (quase a mesma cor que as casas) com algumas poças de água, e árvores e arbustos um pouco por todo o lado. E as crianças, muitas crianças, mesmo muitas crianças (e aqui, sim, o paludismo é um problema, e a fecundidade também).
A CAN 2006
Também calhou que estive lá durante a CAN 2006 que até não correu mal à RDC. E peço desculpa ao Angolanos, mas naquele dia eu estava pelo Congo (noutra qualquer circunstância não, mas ...). E até passou os Simba aos oitavos, enquanto que os Palancas Negras foram eliminados. Claro que em dia de jogo da RDC tudo parava horas antes do jogo, as saídas nocturnas eram programadas em função do horário (e resultado), enfim, como em qualquer país civilizado. O melhor mesmo foi ver como se festejam os golos, como o golo contra o Egipto que antes do intervalo trazia alguma esperança de volta. Não é cá com gritarias e saltos e punhos erguidos como se fossem sei-lá-o-quê que se festeja (também há alguns gritos e saltos, é verdade), é a dançar. E dançar não é metafórico, em casa, em frente à televisão, se a equipa marca um golo, larga-se a Simba e, literalmente dança-se.
Os maiores elogios que se pode ouvir de um Africano:
(menção honrosa, em casa) - Tu te débrouilles, maintenant tu fais parti de la famille!
(prémio especial, ouvindo música) - Tu bouges vraiment comme les gens d'ici.
(vencedor absoluto) - Tu pourrais t'adapter facilement ici, ton coeur bat en syntonie avec celui de l'Afrique. (sic)
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