quarta-feira, fevereiro 22, 2006

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Notas soltas

Línguas:
O Y. e o J. (que são irmãos) poderiam falar entre eles, e as mais das vezes até falam, em francês ou em Swaili, poderiam falar, mas não falam em Bemba ou em Lingala, poderiam até falar, mas com dificuldade, em Nyanja. Vá-se lá saber porquê, mas não raras vezes, dá-lhes para falar em inglês.

Interlúdio publicitário:
A SAA é a melhor companhia aérea em que viajei nos últimos anos (que infelizmente foram muitas e más). Claro que num voo de 11h ficar no mesmo fuso horário também ajuda, o que quer dizer que o melhor é mesmo voar para sul.

A Comida:
Comi bastante feijão, que é muito apreciado por lá. Os Bemba até têm um ditado que diz que se pode deixar caiir um bébé ao chão mas não um feijão, o feijão que cai é desperdiçado, um bébé faz-se outro. Também comi muito, mas mesmo muito, disto, que é bastante bom e come-se com as mãos. É claro que eu também comi com as mãos, como toda a gente. Quer dizer, toda a gente menos o Sr. C. que come com garfo e faca, exactamente pela mesma razão que eu comi com as mãos. E esse meu hábito, ainda me valeu, de regresso à Zâmbia uma agradável e amena cavaqueira (que mal que isto me sooa nos dias de hoje) com o gerente a cozinha do Hotel, que ficou muito agradado de ver um "estrangeiro" (leia-se muzungo) a comer com as mãos. E eu que quando encomendei nem sabia muito bem ao que ia, é que na Zâmbia eles chamam-lhe Nshima e eu só conhecia o nome Bucaré (em Swaili)


Arquivado em:Viagem a África