A Viagem
O primeiro contacto com a África profunda foi a ida de Ndola (que fica na Zambia) para Lubumbashi (que fica na Rep. Dem. do Congo). E isto porque não havia voos que ligassem Paris a Lubumbashi, apesar de Lubumbashi até ter aeroporto. Assim sendo a alternativa foi voar para Ndola, que fica a 200 Km de Lubumbashi e fazer o resto do caminho por terra.
Apanhei um autocarro de Ndola para Kitwe, em Kitwe apanhei um taxi para apanhar outro autocarro (curiosamente no regresso bastou-me atravessar a rua ?!) que me levou para Chingola, e de Chingola partilhei um taxi até à fronteira com o Congo em Kasumbalesa. Em Kasumbalesa tinha gente à minha espera, mas isso fica para outro post. Uma coisa engraçada é que os autocarros só andam cheios, pelo que não foi uma boa ideia opcupar a cadeira ao lado com uma mochila (o que nem assim desencadeou o mínimo de animosidade, os outros passageiros foram ocupando os lugares disponíveis até que eu percebesse por mim próprio que aquele banco fazia falta). Há mais uns quantos procedimentos curiosos nos autocarros zambianos, 1) o cobrador senta-se na porta e recolhe o dinheiro dos passageiros um por um quando se entra na autoestrada; 2) quando os bancos "normais" estão todos ocupados começam a tirar-se uns outros que estão dobrados e que ocupam o corredor, o que dificulta um pouco a saída dos passageiros do fundo; 3) como já disse os autocarros só andam cheios, logo uma consequência é que não há horários rígidos, o autocarro sai quando estiver completo; 4) além do condutor e do cobrados há ainda os "angariadores" que na zona das paragens se encarregam de encaminhar os passageiros para o autocarro certo; 5) os autocarros são todos azuis e os preços são tabelados (o que noutras ocasiões me teria dado muito jeito).
Pontualidade africana: no dia anterior tinha falado com o meu amigo Y. que me iria esperar a Kasumbalesa, ele perguntou-me a que horas eu contava sair de Ndola, ao que eu respondi 'cedo, logo a seguir ao pequeno-almoço', fazendo contas aos autocarros e taxis ele disse-me que eu devia chegar à fronteira ao meio-dia. Cheguei com dez minutos de atraso.
Apanhei um autocarro de Ndola para Kitwe, em Kitwe apanhei um taxi para apanhar outro autocarro (curiosamente no regresso bastou-me atravessar a rua ?!) que me levou para Chingola, e de Chingola partilhei um taxi até à fronteira com o Congo em Kasumbalesa. Em Kasumbalesa tinha gente à minha espera, mas isso fica para outro post. Uma coisa engraçada é que os autocarros só andam cheios, pelo que não foi uma boa ideia opcupar a cadeira ao lado com uma mochila (o que nem assim desencadeou o mínimo de animosidade, os outros passageiros foram ocupando os lugares disponíveis até que eu percebesse por mim próprio que aquele banco fazia falta). Há mais uns quantos procedimentos curiosos nos autocarros zambianos, 1) o cobrador senta-se na porta e recolhe o dinheiro dos passageiros um por um quando se entra na autoestrada; 2) quando os bancos "normais" estão todos ocupados começam a tirar-se uns outros que estão dobrados e que ocupam o corredor, o que dificulta um pouco a saída dos passageiros do fundo; 3) como já disse os autocarros só andam cheios, logo uma consequência é que não há horários rígidos, o autocarro sai quando estiver completo; 4) além do condutor e do cobrados há ainda os "angariadores" que na zona das paragens se encarregam de encaminhar os passageiros para o autocarro certo; 5) os autocarros são todos azuis e os preços são tabelados (o que noutras ocasiões me teria dado muito jeito).
Pontualidade africana: no dia anterior tinha falado com o meu amigo Y. que me iria esperar a Kasumbalesa, ele perguntou-me a que horas eu contava sair de Ndola, ao que eu respondi 'cedo, logo a seguir ao pequeno-almoço', fazendo contas aos autocarros e taxis ele disse-me que eu devia chegar à fronteira ao meio-dia. Cheguei com dez minutos de atraso.
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