quinta-feira, agosto 31, 2006

Pointe-à-Pitre

Pointe-à-Pitre é maior aglomeração populacional da Guadeloupe, pode até chamar-se cidade, ainda mais porque fica colado a Abymes, também já de si grandinho (em termos relativos, claro). É claramente o único sítio onde há um ambiente urbano. Fui passear para Pointe-à-Pitre logo no primeiro dia depois de chegar, e foi aí que percebi, para lá de qualquer dúvida que ainda existisse, que a atmosfera na Guadeloupe é 100% Caraíbas. Passear por ali trouxe-me à memória as inúmeras vezes que vi Havana em documentários, nunca me fez pensar em nada que seja do que conheço de França. Pointe-à-Pitre fervilha de vida, há gente, há movimento, há vida, mas é um fervilhar algo tranquilo, sem stress (excepto com algum condutor mais agressivo). A Guadeloupe está longe de estar infestada de turistas (felizmente, digo eu), e em Pointe-à-Pitre então é que nem vê-los, imagino que a paisagem de ofuscante que é os esconda. Passear em Pointe-à-Pitre foi também o primeiro contacto com a História e Cultura, a começar pela Avenida dos Heróis, (ver post anterior) passando pelas casa coloniais (como esta na foto, transformada em museu da cidade), e a acabar na omnipresente música (essencialmente o Zouk, que há-de ter aqui um post só para falar dele). Por exemplo, há um percurssionista famoso, Marcel Lollia, conhecido como "Vélo", de um estilo tradicional, o Wa Ka, que tem direito a uma estátua na baixa de Pointe-à-Pitre.

A dois passos de "Vélo" fica o "Marché aux Épices" (foto). Achei o local lindíssimo.

Mas a surpresa do dia, arquitectónica e não só, foi uma igreja junto à praça principal, para o lado do porto. O interior era todo em Ferro e Madeira (clique na foto para ampliar). Colunas e arcadas de uma igreja em ferro é coisa que nunca tinha visto (e para mal dos meus pecados já vi muitas igrejas). As galerias então dão uma estranhíssima sensação de se estar sei lá onde, num barco talvez. Mas a cereja no topo do bolo foi a música; é que o orgão da igreja não estava a tocar uma missa de Bach em Si menor, nem nada parecido. A música que tocava (à atenção dos fãs, dos admiradores, dos incondicionais de Chico Buarque que andam na blogosfera) era "João e Maria", essa que foi a única, mas grande, parceria de Sivuca com Chico.

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quarta-feira, agosto 30, 2006

Alguma História das Caraíbas (para relembrar a minha ignorância)

Logo para começar, no avião, graças a umas daquelas revistas de bordo, fiquei a saber que Alexandre Dumas era mestiço. Sim, falo de Alexandre Dumas o grande escritor, autor de "Os Três Mosqueteiros" ou "O Conde de Monte Cristo", o seu pai Thomas Alexandre Dumas era um mulato que nasceu escravo nas Caraíbas, mais propriamente na St. Domingue, hoje República Dominicana. A mãe de Thomas Alexandre Dumas era escrava, africana, o pai um nobre normando que fez fortuna com a cana do açúcar com inúmeros filhos das suas escravas. Na altura de regressar a França o pai de Dumas, entretanto já na miséria financeira, vendeu todos os seus escravos, incluindo os seus filhos. No entanto voltou a comprar Thomas Alexandre Dumas (foi o único com essa sorte) e fê-lo viajar para França, aí acabou por fazer estudos militares e chegou a general do exército durante o período da Revolução Francesa. Notabilizou-se pela sua coragem e pela sua força, mas caiu em desgraça com Napoleão (que até nem gostava muito de pessoas de tez mais escura). Quando morreu o seu filho Alexandre Dumas tinha pouco mais de três anos, no entanto consta que se inspirou no seu pai para criar a personagem "Porthos".

Outro pormenor da História que desconhecia é que a primeira derrota das tropas de Napoleão não foi na Rússia, mas nas Caraíbas dez anos antes, mais precisamente no Haiti. Quando Napeolão decidiu re-establecer a escravatura - sim, RE-establecer, em 1802, quando a escravatura havia sido abolida em 1794, após a Revolução Francesa - os ex-escravos entretanto livres naturalmente que não ficaram contentes. Ainda para mais a Revolução Francesa tinha trazido já grandes alterações ao Haiti, a ponto de se declararem a autonomia. Napoleão enviou as suas tropas para tentar controlar a situação mas a revolução haitiana levou de vencida e culminou com a declaração da independência. O Haiti tornou-se no primeiro país negro independente.

Mas não foi só no Haiti, também na Guadeloupe houve uma revolta (1802) e os heróis dessa revolta são hoje homenageados com a "Avenida dos Heróis" - foto. Esta avenida é a principal via de acesso a Pointe-à-Pitre, a maior cidade da Guadeloupe. Ao longo da avenida, em cinco rotundas, há cinco estátuas, cada uma honrando um dos heróis. Não sei os nomes de todos, nem o que fizeram em especificamente, mas são os heróis de 1802. Ignoro a que ponto os Guadeloupeanos conhecem a fundo a história destes heróis, mas as referências a estes e aos monumentos são frequentes e um pouco por todo o lado, em postais, livros, ou até algumas vezes nas conversas. O sentimento de que são motivo de orgulho da população pareceu-me bem presente. Contrariamente ao Haiti a revolta da Guadeloupe não foi bem sucedida.

E há ainda uma pequena estória que ficará na história. Se não me engano há uns dois anos um restaurante da cadeia de fast-food franco-belga Quick recusou fechar para as comemorações da abolição da escravatura (10 de Maio). Essa atitude causou descontentamento e o restaurante foi vandalizado, fechou e não voltou a abrir (o local ainda lá está como se pode ver na foto, é em Pointe-à-Pitre). A cadeia Quick que na França metropolitana é o mais sério concorrente do MacDonald's hoje não tem um único estabelecimento aberto na Guadeloupe, já o MacDonald's há aos pontapés.

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segunda-feira, agosto 28, 2006

E para abrir o apetite: um Ti'Punch!

Lá pela Guadeloupe bebe-se muito Rhum (Tal como se produz também muito Rhum), logo, e como seria de esperar, há o culto do Rhum e há os amadores do Rhum. Curiosamente o Rhum quase nunca se bebe puro, geralmente é na forma de Punch. Mas Punch é uma designação muito vaga, no conceito de Punch ou Ti'Punch (Ti' é o diminutivo em crioulo) cabe tudo e mais umas botas, desde que leve Rhum e Açucar-de-Cana. Na sua forma mais simples do punch é um C.R.S.*, quer dizer, quando se fala em Ti'Punch sem mais especificações está-se a falar por defeito no C.R.S. - sigla para Citron Rhum Sucre (Lima Rum Açucar). O CRS prepara-se espremendo um pedaço de Lima sobre o Açucar dentro do copo e juntando-se depois o Rhum, pode ou não levar uma pedra de gelo (a maior parte das vezes não leva).
Depois há os Punchs de sumo de fruta, e pode ser qualquer fruta tropical, por exemplo a Carambola ou a Goiaba (que dão excelentes sumos). Mistura-se aí umas duas partes de sumo para uma parte de Rhum, a coisa fica por menos de 20 graus. É muito bom. A forma suprema desta variante de Punch é o Planteur, que é um cocktail de sumos de fruta, que pode incluir para além da Goiaba e Carambola, Banana, Manga ou Ananás, e bebe-se muito bem.
Uma outra opção ainda é fazer um Punch tipo licor (veja-se a foto). A ideia é deixar um determinado tipo de fruta (no caso Cereja Acerola) embeber em Rhum com Açucar durante algum tempo (meses), pode ainda juntar-se uma casquinha de Lima e um pau de Canela. Aquilo deixa-se beber. Há ainda uma variante desta ultimo tipo de Punch, que é preparar uma calda de fruta (por exemplo Maracujá) em Açucar e misturar com o Rhum apenas na altura de beber. Não é menos bom por causa disso, e tem a vantagem de ser mais à vontade do freguês.
Ao Rhum puro, que só se bebe por inconsciência, chama-se o Ti'Sec. E com tanta variedade de Punch não bebi Mojito uma única vez, na realidade nem faz parte do universo dos possíveis. Por fim uma curiosidade; por lá há um termo para designar especificamente o acto de beber o primeiro Punch (do dia, ou da Soirée), que é "Descolar", e de facto pode levantar-se voo.

*Nota - Há aqui uma piada implícita porque C.R.S. é a sigla que designa a polícia de choque francesa, no entanto bate com muito mais delicadeza.

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sábado, agosto 26, 2006

'Tá-se bem nas Caraíbas!


Começa aqui o caderno de viagens sobre a minha recente estadia nas Caraíbas, quer dizer nas Antilhas Francesas, bom, na realidade foi apenas na Guadeloupe (já pareço o homem que não consegue mentir). A imagem de satélite que postei ali em baixo (e agora também ali no cimo da coluna da esquerda) é uma foto precisamente da Guadeloupe. Não quero fazer inveja a ninguém mas alguns dos relatos que vou postar são susceptíveis de gerar alguma, e se for o caso não há muito que eu possa fazer. Mas vou ter cuidado, apesar de terem sido umas verdadeiras férias, escrever aqui sobre as praias e outras actividades que me ocuparam a maior parte do tempo talvez não seja muito interessante para quem aqui passa. Vou escrever antes sobre "coisas sérias", apesar de ter perdido pouco tempo com "coisas sérias". Acontece também que quando embarco em viagens destas gosto muito pouco de ir para hotéis (na realidade não gosto de hotéis em situação alguma), prefiro arranjar maneira de mergulhar o mais possível na vida dos autóctones, conhecer-lhes os hábitos. Ainda para mais tratando-se da Guadeloupe tenho muito boas razões para essa intromissão. Portanto vou falar das gentes, da comida, da cultura, dos sítios, alguma política e mais coisas afins. Por agora uma pequena introdução - espero que não muito chata - para estabelecer o cenário.

A Guadeloupe - vou usar quase sempre a ortografia francesa porque é a que me é familiar, mas posso também usar o petit-nom local: "Gwada" - é uma ilha e um arquipélago. A ilha, tecnicamente falando, são duas ilhas separadas por um braço de mar que parece um pequeno rio. As duas "ilhas" fazem aquela forma de borboleta que se vê na foto, o lado sul é a Basse Terre, o que pode gerar confusão porque é a parte mais montanhosa mas chama-se Basse por ser a sul, ao lado norte chama-se Grande Terre. Podem ver-se ainda a Marie Galante, a ilha arredondada a sudeste e a Desirade, a ilha estreita e longa a nordeste. Não conheço ainda nem uma nem outra, fica para a próxima. E fora da foto há ainda St. Martin e St. Barthélemy que ficam bem para norte, para lá da Antígua e Barbuda, administrativamente fazem parte do arquipélago da Guadeloupe, mas na prática são autónomas. A Guadeloupe foi descoberta por Cristovão Colombo, em 1493, e tornou-se uma colónia francesa em meados do sec. XVII.

A Guadeloupe (pelo menos a impressão que me ficou) é profundamente marcada pela cultura da Cana-do-Açúcar e pela herança da escravatura. Escravatura e Cana estavam aliás intimamente ligadas quando havia escravatura. O povo da Guadeloupe é um povo mestiço, essencialmente descendente de escravos. O clima é temperado com temperaturas constantes ao longo do ano, à volta dos trinta, com mais chuva, e alguns ciclones, no Verão. O ambiente é claramente das Caraíbas, difícil é imaginar que se está em França. As praias são, claro, magníficas, tal como a comida, o Rhum, a música e, sobretudo, as gentes.

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sexta-feira, agosto 25, 2006

O "Caso Mateus" é o país real

Tudo começa com a chico-espertice, esse vício de quem se considera mais esperto que os outros. O Gil Vicente inscreve o jogador Mateus irregularmente, foram alertados pelo presidente do Lixa que a situação não era conforme aos regulamentos, mas acharam que ninguém ia dar por isso. Depois vem a fuga para frente, em vez de assumir o erro e corrigir, vão de asneira em asneira, apelam para os tribunais comuns contra todos os regulamentos nacionais e internacionais. Concordar ou não com esta regra é um debate à parte, os regulamentos existem e são iguais para todos. Depois é um arrastar de processo com manobras dilatórias e acusações de cabalas. Nisto tudo o Gil Vicente nunca, uma só vez que fosse veio a público tentar apresentar argumentos que demonstrassem que o recurso aos tribunais comuns é regulamentar ou que Mateus foi bem inscrito. Aliás se Mateus tivesse bem inscrito porque é que jogou só quatro jogos? Se o Gil Vicente estava convencido que a razão estava do seu lado, porque é que tirou o jogador da equipa logo que foi contestada essa irregularidade? A coisa continua, e não é só o Gil Vicente que está em causa. Também as instituições nos dão um bom exemplo que como Portugal funciona, e ficam dúvidas quanto à honestidade de pelo menos um juiz e um jurista. Estou a falar da reviravolta patética da primeira reunião do Conselho Disciplinar da Liga, em que um desiste da recusa de voto e o outro muda o sentido de voto e inventa ainda um voto de qualidade que não existe. Depois há o jogo do encosta em que toda a gente assobia para o lado e ninguém assume responsabilidades (mais um problema bem português). Mais golpes de teatro com demissões para tentar atrasar mais o processo. Note-se que ainda há quem tenha um comportamento correcto, como o presidente da Assembleia da Liga, o juiz Adriano Afonso. A situação continua a arrastar-se e a uma semana do campeonato as equipas ainda não sabem com o que contam. Fica bem patente a falta de profissionalismo com que se lida com os problemas, da parte de todos os que estão envolvidos no processo. Como a situação pode sempre piorar o Gil Vicente recorre de novo aos tribunais civis quando foi precisamente isso que esteve na origem de todo o imbróglio, e aqui o que mais choca é mesmo a falta de inteligência. Não se trata de uma mera fuga para a frente, nem sei se o objectivo é apenas chatear o mais gente possível. Simplesmente os dirigentes do Gil parecem não ter a mínima capacidade de antecipar as consequências dos seu actos, devem continuar a achar que vai tudo correr bem. E se a coisa não correr bem, e tiver consequências negativas para o próprio Gil e para todo o futebol português, paciência, logo se vê. Há ainda um juiz de um tribunal civil que ao que parece nem um acordão legível consegue redigir, e para mais não se inibe de ajudar ainda mais ao desastre com uma providência cautelar numa matéria que é do foro estritamente desportivo. Como se não bastasse vem agora mais o Leixões ajudar à confusão. Podem achar que têm direito a subir de divisão (eu acho que não têm, descem quatro clubes sobem dois, ponto final), mas interporem recurso hoje, no dia em que começa o campeonato?!... Ainda para mais há meia dúzia de dias diziam o contrário, que não iriam contribuir para aumentar a confusão. Na Liga parece que andam a apanhar bonés, não sabem para que lado é que se vão virar, anunciam decisões nas televisões antes mesmo de as comunicar aos interessados. Claro que esta situação não é útil a ninguém. Para já começa o campeonato coxo, já há pelo menos mais uma equipa prejudicada com a situação, o Benfica, e ainda está por saber se para a semana a situação está esclarecida. Não é bom de imaginar o que será se os jogos adiados se acumularem por mais umas jornadas. Nisto têm que ser as instâncias internacionais (da FIFA) a intervir para tentar pôr um pouco de ordem na barraca. Quando houver finalmente uma decisão já vai ser tarde demais, já todos foram prejudicados e ninguém vai ficar contente.

Ainda deve haver quem se espante por os estádios em Portugal estarem vazios e pelo futebol não gerar as receitas que gera em Espanha ou em Inglaterra quando os adeptos portugueses são tão ou mais fervorosos que os adeptos daqueles países. Mas a mim a questão que me parece interessante é: "Em que é que o futebol é diferente de tudo o resto em Portugal?" A resposta que me parece óbvia é: "Em nada!"

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quinta-feira, agosto 24, 2006

Música do CPE: Oh Mary don't you weep

Nova música para o CPE, toca ali na coluna da direita o "Oh Mary don't you weep", versão do Bruce Springsteen. O que dizer sobre este tema? É um Gospel Negro adaptado pelo Boss que meu parceiro de CPE descobriu na sua recente visita ao Mid-West, e disse já tudo o que havia para dizer. O tema é retirado do álbum "Seeger Session" (ao qual o meu parceiro também dedicou umas linhas). Pela minha parte vou continuar aqui a ouvir isto em non-stop mais um bocado.



Fica aqui a letra:

O Mary don't you weep

Well if I could I surely would
Stand on the rock where Moses stood
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

O Mary don't you weep, don't you mourn
O Mary don't you weep, don't you mourn
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

Well Mary wore three links and chains
On every link was Jesus' name
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

O Mary don't you weep, don't you mourn
O Mary don't you weep, don't you mourn
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep
Go!

Go!

Well one of these nights bout 12 o'clock
This old world is gonna rock
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

Well Moses stood on the Red Sea shore
Smote' the water with a two by four
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

Alright!

(O Mary don't you weep, don't you mourn)
(O Mary don't you weep, don't you mourn)
(Pharaoh's army got drownded)
(O Mary don't you weep)

Well old Mr. Satan he got mad
Missed that soul that he thought he had
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

Brothers and sisters don't you cry
There'll be good times by and by
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

Well O Mary don't you weep, don't you mourn
O Mary don't you weep, don't you mourn
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

Solo, try it out!
(O Mary don't you weep, don't you mourn)
(O Mary don't you weep, don't you mourn)
(Pharaoh's army got drownded)
(O Mary don't you weep)
Hey!

Drums!

God gave Noah the rainbow sign
"No more water but fire next time"
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

O Mary don't you weep, don't you mourn
O Mary don't you weep, don't you mourn
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

O Mary don't you weep, don't you mourn
O Mary don't you weep, don't you mourn
Pharaoh's army got drownded
O Mary don't you weep

Everybody!
(O Mary don't you weep, don't you mourn)
(O Mary don't you weep, don't you mourn)
(Pharaoh's army got drownded)
(O Mary don't you weep)

O Mary don't you weep, don't you mourn
O Mary don't you weep, don't you mourn
Pharaoh's army got drownded
Oooooooh, Mary don't yoooooou

(O Mary don't you weep, don't you mourn)
(O Mary don't you weep, don't you mourn)
(Pharaoh’s army got drownded)
(O Mary don't you weep)


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sexta-feira, agosto 04, 2006

Vou ali e já venho


Mais uma corrida, mais uma viagem. Vou fazer uma pausa para tirar umas - seguramente imerecidas - férias. Nos próximos tempos estarei em local distante, solarengo e aprazível onde não há lugar para dramas (só há uma escolha possível). O blogue vai ficar por aqui, sem novos posts durante umas semanas. No meu regresso, se tudo correr bem (e como não?), estou a contar postar aqui um jornal de viagem, como o outro que fiz da viagem a África, e com que iniciei este blogue.

O/A caro/a leitor(a) faça o favor de se sentir à vontade. Está ali na coluna da esquerda um menu por temas, que até são variados. Para além da tal viagem a África, às vezes dá-me para escrever sobre a minha visão parcial e desfocada de Paris, outras dá-me para escrever sobre Ciência (apesar de tudo o ganha-pão), como também me dá para escrever sobre Música (às vezes para falar bem do Dizzy Gillespie) ou sobre Política (às vezes para falar mal do Sarkozy), mas sobretudo há posts duvidosos - muito e muitos. Um qualquer post escolhido ao acaso tem muito provalmente hoje ainda tanta actualidade como quando foi escrito, ou seja nenhuma. Está tudo aí para o leitor explorar, se lhe aprouver. Pode bisbilhotar à vontade, sinta-se como se estivesse em sua casa. Eu volto já.


Adenda: Voltei, o jornal de viagem começa em breve.

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quarta-feira, agosto 02, 2006

Um post muito atrasado


Depois de uma semana a acompanhar as notícias sobre as eleições no Congo, e ver que a coisa vai correndo bem, deu-me vontade de postar aqui mais umas quantas fotos da viagem que fiz a Lubumbashi.

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